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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Moradores de São Sebastião já podem comemorar: Vila Olímpica será inaugurada na quinta-feira (16)


Informações | 13 de Dezembro de 2010

Abertura oficial está marcada para a próxima quinta-feira (16), às 10h, e contará com a presença do governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, e da vice-governadora, Ivelise Longhi

Os moradores de São Sebastião já podem comemorar a inauguração da Vila Olímpica local. Quatro mil vagas, em 17 modalidades esportivas, serão colocadas à disposição dos alunos da rede pública de ensino da cidade. A abertura oficial está marcada para a próxima quinta-feira (16), às 10h, e contará com a presença do governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, e da vice-governadora, Ivelise Longhi.

A conclusão da obra e a entrega das vilas olímpicas do DF foram consideradas prioridades pelo Comitê de Acompanhamento de Obras, coordenado pela vice-governadora Ivelise Longhi. No último dia 10 de novembro, Ivelise conheceu as instalações de São Sebastião e avaliou positivamente a estrutura. “Esse é um projeto social muito importante e que recebeu atenção especial do governo, porque ao mesmo tempo em que oferece uma atividade extra para as crianças e adolescentes, a vila também é uma opção de lazer para as famílias”, explicou a vice-governadora.

Para colocar as vilas olímpicas em funcionamento, o GDF repassou recursos para que a organização social escolhida garanta o bom funcionamento de todas as atividades. O repasse será acompanhado pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público do Distrito Federal.

Inscrições na segunda-feira

As inscrições começarão na próxima segunda-feira (13). As fichas de inscrição estarão disponíveis em todas as escolas da regional e deverão ser entregues preenchidas na própria Vila Olímpica. Para evitar tumultos, a escolha dos estudantes se dará por etapas de faixa etária e por meio de sorteio. Inicialmente, serão sorteados mil alunos de 8 a 12 anos de idade.

A expectativa é que a Vila esteja atendendo aos 4 mil estudantes até março de 2011. Além dos alunos, os moradores da região também poderão usufruir o espaço. Para os maiores de idade (até 70 anos) serão oferecidas atividades no horário noturno. Além disso, nos fins de semana, o complexo esportivo será aberto para o lazer da comunidade.

30 mil metros quadrados

No espaço, serão oferecidas várias atividades de esporte e lazer: atletismo, basquete, capoeira, dança, escalada, futebol, futsal, futevôlei, ginástica localizada, handebol, hidroginástica, musculação, natação, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez. Os 30 mil metros quadrados da unidade abrigam ginásio multiuso coberto, campo de futebol de grama sintética, duas quadras poliesportivas, pista de atletismo, três piscinas, parede de escalada, quadra de areia e quadra de tênis.

Em janeiro, já está programado para o local um festival de esportes para garantir a alegria da garotada durante as férias. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone da assessoria de imprensa: (61) 9982-6694.


Fonte: Agência Brasília

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

I Encontro do Fórum de Aprendizagem em São Sebastião - DF

29 Novembro 2010


O 1° Encontro do Fórum de Aprendizagem do Distrito Federal com a Comunidade de São Sebastião aconteceu nesse sábado (27/11) no Centro Educacional São Francisco, das 08 às 13h. O público alvo do Encontro foram os jovens de 14 a 24 anos. Indiscutivelmente, um evento de suma importância para estreitar e facilitar os meios de acesso de adolescentes e jovens ao mercado de trabalho. O encontro, que representou apenas o primeiro de muitos outros que ainda hão de acontecer daqui para frente foi, diga-se de passagem, muito bem explorado pela Sociedade Civil de São Sebastião, numa evidente demonstração de força, união e do potencial de liderança materializados nos próprios moradores, a cada dia mais organizados e mobilizados na busca de qualidade de vida, educação e formação profissional para a nossa juventude. Iniciativa encabeçada pelo Fórum de Entidades Sociais de São Sebastião, pela Rede Intersetorial, Administração Regional de São Sebastião e CED São Francisco, quem esteve presente pôde apreciar e muito uma programação para lá de especial que, para além da apresentação formal do Fórum de Aprendizagem, também trouxe atrações musicais, cama elástica para a garotada, algodão doce e pipoca. A emissão de Carteira de Trabalho e o cadastramento dos estudantes ocorreram paralelamente às atividades.
O encontro teve o mérito de reunir num mesmo espaço estudantes, pais, líderes comunitários, artistas e vários representantes de instituições como CIEE, CESAN, Instituto Fecomércio-DF, SENAI, Instituto Federal Brasília, só para citar alguns, além da significativa presença dos vários segmentos sociais (CEPSS, Casa de Cultura Senzala, Biblioteca Comunitária do Bosque, Casa de Paulo Freire, Brinquedoteca, SuperNova, ATBR), que aproveitaram o ensejo para expor e divulgar materiais institucionais, além de trabalhos artísticos, como artesanato, telas, pintura em cerâmica, máscaras africanas, bijuteria, miçangas, além de roupas e adereços.

A abertura se deu com apresentações culturais da cidade. Incialmente, o público prestigiou de pé a apresentação da roda de capoera da Escola Espírito de Liberdade, mostrando os movimentos e jingados da tradicional capoeira de Angola.


Depois entrou em cena uma conhecida dupla jovem que já caiu nas graças do público local, principalmente, dos assíduos frequentadores de restaurantes e pizzarias de São Sebastião, amantes de uma boa música sertaneja. Juan Marcus e Vinícius e Banda comandaram o tablado e soltaram a voz, cantando grandes sucessos do estilo sertanejo moderno.

Posteriormente, teve início à apresentação do Fórum de Aprendizagem. Francisco Beto do SINTIBREF fez uma abordagem sobre a lei da aprendizagem e dispensou especial enfoque à preparação do jovem para o mercado de trabalho e ao acompanhamento do mesmo durante o desempenho de suas atividades na qualidade de aprendiz.A nova legislação garante ao trabalhador menor proteção legal no desempenho de suas atividades, “razão que lhe assiste por se encontrar num processo de amadurecimento físico, mental, moral, espiritual e social”, sendo proibida a existência ou coexistência de funções que possa desempenhar e que resultem em prejuízo desse processo. No rol das atrações culturais também estava presente o grupo de sapateado Filosofança, composto por alunos e alunas da escola anfitriã. O público ainda participou de sorteios de bolsas ecológicas e pôde conhecer os estudantes de São Sebastião que já estão inseridos em alguma atividade de aprendizagem. Esses jovens ficaram responsáveis pela criação de uma rede social (blog, e-mail, orkut) através da qual se manterão informados acerca de todos os processos que envolvem documentação, seleção, contratação e acompanhamento do jovem aprendiz. Outra atração empolgante foi a realização de um desfile de moda com as peças produzidas pelo professor de corte e costura Cláudio Oliveira, que também é aluno do São Francisco, colégio popularmente conhecido por Chicão.
Ao mesmo tempo, deu-se início ao cadastramento dos adolescentes e jovens, os quais se dirigiram aos stands das instituições presentes (Casa de Ismael, ESPRO, ISBET, Pró-Vítima, Obras Sociais Jerônimo Candinho, Assistência Social Casa Azul, Rede Nacional de Aprendizagem, Associação Fomento Social e todas àquelas que foram anteriormente citadas) para sanarem as principais dúvidas sobre estágio, aprendizagem, processo de seleção, deveres e obrigações do empregador e do aprendiz. O momento também foi muito oportuno para essas empresas/instituições conhecerem o trabalho desenvolvido pelas associações locais.
De acordo com Getúlio Francisco, um dos coordenadores da Casa de Cultura Senzala, “o Fórum atendeu às expectativas dos jovens que não entendiam muito bem como funcionava a nova Lei do Aprendiz e abriu uma esperança para aqueles que buscam uma oportunidade do primeiro emprego”, avaliou. Segundo Hermínia, representante do CESAN-DF, "o evento foi muito importante para sanar dúvidas relacionadas ao estagiário, ao programa jovem aprendiz e sobre os critérios de participação no mesmo", concluiu.


O objetivo maior do evento foi promover a divulgação e o acesso à Lei da Aprendizagem, além de criar mecanismos para o fortalecimento dos vínculos entre a comunidade, o Fórum de Aprendizagem, o empresariado e demais parceiros dos estudantes e desta forma contribuir para uma maior sensibilização dos empregadores quanto à adoção e ao pleno cumprimento da Lei, condições essenciais para o encaminhamento dos jovens para o mercado de trabalho.

Texto e Imagens Por Francisco Neri (Centro de Eduação Popular de São Sebastião)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Deu no Correio: Olimpíada internacional seleciona projeto criado em São Sebastião

Ação organizada por uma bailarina voluntária, será a beneficiária deste ano. Com isso, futuras bailarinas terão condições de investir em sua carreira

Rayanne Portugal

Publicação: 03/12/2010 08:00 Atualização: 03/12/2010 07:58

Sandrynne Rodrigues (em primeiro plano) e Daniella Macedo: destaque na escola e no Garatuja  (Edilson Rodrigues/CB/D.A Press )
Sandrynne Rodrigues (em primeiro plano)
e Daniella Macedo: destaque na escola e no Garatuja
Quando a música começa, o silêncio toma conta do galpão construído sobre piso de cimento. As risadas são substituídas pela concentração e pela seriedade, para mais um ensaio da turma de balé clássico. Rapidamente, as 20 bailarinas tomam posição. Antes que a ópera encha o salão, elas aproveitam os segundos restantes para ajustar a saia rosa e o collant, trajes confeccionados pela mãe de uma delas, e as sapatilhas de pano. Com braços erguidos, pernas levemente arqueadas e um sorriso, elas recebem a si mesmas, refletidas no espelho da sala, como se estivessem em pleno espetáculo.

A professora de dança e ex-bailarina Daniela Pereira Couto, 32 anos, acompanha o ensaio de perto. Marca o passo, cobra postura, dedica-se a cada aluna enquanto sonha com um futuro melhor para as 30 meninas assistidas pelo Projeto Garatuja. Criado por Daniela em 2007 com o objetivo de diminuir a evasão escolar em São Sebastião, o projeto é tocado com o apoio de seis professores voluntários que ensinam dança contemporânea e clássica a jovens de 10 a 15 anos, além de aulas de reforço escolar e acompanhamento pedagógico do desempenho delas nas escolas. Este ano, o Garatuja será o beneficiado pela Olimpíada Solidária de Estudo. O evento internacional promovido pela Ekloos, ONG de incentivo ao voluntariado e educação, reúne 34 bibliotecas participantes no Brasil, distribuídas em 12 cidades. O objetivo é converter em reais as horas de estudo acumuladas pelos visitantes das bibliotecas durante o mês de novembro. O valor contabilizado até o próximo dia 5 será doado pelas instituições participantes para o projeto social.

Rodrigo deposita um vale na urna  do Iesb: apoio  ao projeto   (Edilson Rodrigues/CB/D.A Press )
Rodrigo deposita um vale na urna do
Iesb: apoio ao projeto
Para o Garatuja, ter sido escolhida a única instituição beneficiada pela olimpíada significará um grande salto para o projeto — além de várias piruetas e giros na ponta do pé. Com o valor arrecadado (que até ontem havia chegado a R$ 25,2 mil), a equipe pretende construir a sede do grupo. “Desde 2007, é um desafio garantir a permanência do Garatuja. Todos os anos, nos mudamos para um novo lugar, sempre emprestado”, conta Daniela. Desde janeiro, as aulas de dança ocorrem no Centro de Múltiplas Atividades de São Sebastião, durante a semana, e as aulas de reforço, em salas cedidas por uma escola de ensino fundamental, aos sábados. No novo prédio, as aulas de reforço poderão ser ministradas diariamente, sonho da professora de dança. “Desde o início, o objetivo é investir no talento dessas crianças e mostrar que elas são capazes. Mais do que formar bailarinas, eu sonho em ajudar a construir sua moral, afastá-las das ruas, formar filhas com ideais maiores do que os de seus pais”, conta.

Determinação
Ela vinha com os olhos brilhantes, como a fantasia azul recém-arrematada. “Eu não sei o que seria da minha vida sem o balé”, afirma Sandrynne Ferreira Rodrigues, de 11 anos. Quando ouve os primeiros acordes da música anunciar sua entrada no palco improvisado, limitado no chão com as sandálias das meninas, a bailarina respira fundo, os olhos marejados. Ao seu lado, está a amiga Daniella Úrsula Macedo, 12. As duas marcam o piso frio com toques leves e saltos vibrantes, como se fossem uma só estrutura de força e leveza. Rodopiam e a música termina, enquanto Daniella imagina seus giros no Teatro Bolshoi. “Essa é minha maior meta: me formar em balé na Rússia e chegar aos melhores palcos do mundo”, conta.

Por se destacarem no Garatuja e na escola, as duas jovens são monitoras do grupo e alunas bolsistas em uma conceituada companhia de balé de Brasília — vagas conquistadas com apoio da professora Daniela Couto. “Quando via minha irmã dançando, eu achava muito lindo e queria fazer igual”, lembra Sandrynne. Muito nova para entrar no Garatuja, a jovem não desistiu. “Eu tinha só 8 anos e as alunas começam com 10. A professora Dani me visitou e achou que eu levava jeito.” No balé do Garatuja desde 2008, Sandrynne sempre contou com o apoio da mãe. “Meu pai não mora conosco. Minha mãe se esforça para compensar, de todas as formas. Ela é pai e mãe para mim, está ao meu lado sempre.”

A determinação das alunas inspira a professora e ex-bailarina, pois suas histórias são semelhantes. Filha de empregada doméstica, Daniela Couto começou a dançar aos 5 anos. Aos 10, decidiu bater de porta em porta nas academias de dança, ao lado da mãe, em busca de apoio. “Nunca desisti do Garatuja para que essas meninas tenham mais oportunidade do que eu. Em vez de bater à porta da oportunidade, eu mesma quis levar a elas o sonho da dança”, resume.

Olimpíada
Em Brasília, três instituições estão participando da Olimpíada Solidária de Estudo: as duas bibliotecas do Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb) — da Asa Sul e da Asa Norte — e a Biblioteca Lajedo, da 704 Norte. A biblioteca do Iesb Norte está em primeiro lugar no ranking nacional, com 4.265 horas de estudo acumuladas. Matheus Duarte, 18 anos, e Rodrigo Ferreira Cruz de Lima, 19, são alunos de administração e fizeram questão de contribuir. “É período de provas na faculdade e é comum montarmos grupo de estudo. Esta semana fizemos questão de preencher o ‘vale R$ 1’ a cada hora em que passamos na biblioteca”, conta Matheus. Para Rodrigo, o projeto é triplamente eficiente. “Nós ajudamos uma instituição, somos incentivados a estudar e as empresas que participam mostram como é importante ser voluntário”, defende o estudante.

A olimpíada começou em 5 de novembro passado e termina no próximo domingo. Este ano, 15 países participam do evento. A cada hora de estudo ou leitura dos voluntários nas bibliotecas credenciadas, os patrocinadores do projeto doam R$ 1 para ajudar um projeto social, na área de educação. Agora, o escolhido foi o Projeto Garatuja. As horas excedentes vão para a construção de quatro escolas no Haiti.

domingo, 10 de outubro de 2010

RESUMO DA ATUAL SITUAÇÃO DE SÃO SEBASTIÃO – RA XIV Outubro de 2010

Foto gentilmente"roubada" do Blog do Getúlio ( Morro Azul) através do google

São Sebastião se desenvolveu de forma exponencial nos últimos quatro anos. Muitas coisas foram conquistadas, porém, várias outras melhorias são necessárias para que a nossa população, dos 18 diferentes bairros tenha, de forma substancial, a qualidade de vida condizente com uma das principais cidades satélites da Capital da República. Os mais de 115.000 moradores da nossa cidade ainda não possuem um hospital, mesmo que a área já esteja destinada e o processo para dar início ao projeto já esteja em andamento, ainda não há previsão de quando vamos poder contar com uma unidade hospitalar completa.
Outra aspiração constante da nossa comunidade é o Registro Cartorial, cuja falta impede a emissão das escrituras, complicando a vida dos moradores e dos comerciantes locais. A empresa contratada, mediante licitação pública, para realizar os estudos urbanísticos, sociais e ambientais já está fazendo o levantamento para encaminhar as informações e, posteriormente, o GDF registrar os imóveis e diminuir a angústia das pessoas que convivem com esse problema. Além disso, com o advento do Mangueiral e do Jardim Botânico III, a principal via de acesso à cidade, a DF-463, está inadequada, causando transtornos a todos que chegam e deixam São Sebastião, principalmente, nos horários de pico.
A solução para o problema é a imediata duplicação da estrada permitindo a liberação do fluxo desses veículos. Existem dois equipamentos públicos de extrema importância para a cidade - a Vila Olímpica e a UPA - porém, mesmo com as obras concluídas, ainda não foram inauguradas, pois sofrem problemas na determinação do modelo de gestão. A primeira é importante para ações de fomento do esporte na cidade, ocupando o tempo ocioso dos jovens e diminuindo as ações destes em conflitos delituosos. Já a UPA poderia, mesmo que de forma paliativa, diminuir os problemas de atendimentos emergenciais em São Sebastião, já que poderia funcionar como um “mini” hospital. A oferta de moradia para as pessoas que ainda não tiveram acesso a esse direito constitucional, passa pela execução dos projetos dos bairros Crixá e Nacional. Essas áreas foram criadas recentemente com a aprovação do PDOT como regiões para a oferta de unidades habitacionais e foram determinadas como ARÍES (área de relevante interesse social), que tem por objetivo atender, por meio de programas habitacionais, as comunidades de baixa renda. O projeto urbanístico está em andamento na SEDUMA e CODHAB.
Apesar das atribuições da Secretaria de Agricultura acerca dos procedimentos relacionados com a área rural de São Sebastião, podemos listar alguns dos grandes benefícios procedentes dessa região para toda a nossa cidade: é a maior em produção de leite do Distrito Federal, uma das maiores na produção de grãos, possui 48.000 hectares de área, sendo considerada a segunda maior do DF, contando mais de 6.000 propriedades. Tem um potencial do ponto de vista ecológico e ambiental, dificilmente encontrado em nossas terras, onde poderia ser mais bem explorada, inclusive pelo Poder Público, como regiões de estudo e pesquisas com alunos das escolas públicas e particulares. Apesar dos esforços constantes e da recente aproximação do Estado com os produtores, a região carece de máquinas para a manutenção das estradas, por onde é escoada a produção e trafegam os ônibus do transporte coletivo e escolar. Além disso, é necessária a ampliação dos incentivos à produção, como a oferta de insumos, adubos e calcário, evitando assim a migração dos agricultores para a cidade por falta de condições de trabalho. A situação de cada bairro, em breves linhas e a meu ver, é a seguinte:
SÃO JOSÉ: Um dos melhores bairros da cidade, conta com toda a infra-estrutura e urbanização completa. O local surgiu após a oferta de lotes, por meio de programas habitacionais, destinados a policiais militares. Possui um Centro de Ensino Fundamental e uma praça com vários equipamentos públicos. A comunidade dessa área é extremamente esclarecida e participativa, principalmente, pela atuação da Paróquia Santo Afonso, a segunda maior da cidade, onde freqüentam as principais lideranças locais. A principal reivindicação dos moradores é a imediata instalação do posto policial, já iniciado, na Avenida Central, entre os bairros São José e Vila Nova.
RESIDENCIAL OESTE: É o maior bairro da cidade e mais desenvolvido do ponto de vista da regularização fundiária. Possui, em algumas quadras, Termo de Concessão de Uso, que permite, inclusive, financiamentos bancários para a aquisição de imóveis nessa região. Recentemente foi totalmente urbanizado com asfalto, drenagem pluvial, meios-fios e calçadas. Possui um centro de ensino médio, um centro de ensino fundamental, duas escolas classes, um centro de saúde, um posto policial, quadras poliesportivas, kits malhação, parques infantis. A principal reivindicação dos moradores é a melhoria da segurança, já que o bairro sofre com as intensas brigas entre gangues rivais que se digladiam nas ruas. Além disso, existem duas invasões nas quadras 204, conj. 10 e 303, conj. 06, que precisam de imediata intervenção do Estado, pois existem indícios de tráfico de drogas, além das baixas condições de saneamento básico no local.
RESIDENCIAL DO BOSQUE: Um dos maiores bairros da cidade. Também conta com urbanização completa. Além disso, os moradores podem desfrutar de um Parque Ambiental recentemente revitalizado, porém, ainda não possui iluminação e segurança. Conta com um centro de ensino fundamental, um centro de saúde e um posto policial. A comunidade reivindica a intensificação no policiamento, a continuidade das demais etapas da revitalização do Parque do Bosque e melhorias no sistema de drenagem pluvial.
VILA NOVA: Possui infra-estrutura, mas com alguns problemas de urbanização advindos da ocupação desordenada, como ruas pequenas e sem acesso. Conta com um centro de ensino fundamental. A maior exigência dos moradores é a ativação do posto policial (Vila Nova – São José), além da urbanização das Ruas 12 a 17, conhecida como expansão da Vila Nova, que está em Área de Proteção Ambiental, e, apesar de reconhecida pelo PDOT, como área passível de regularização, não conta com licença ambiental para o início das obras.
BELA VISTA: Essa região possui uma área já urbanizada, consolidada e com toda a infra-estrutura, porém, existe uma parte chamada de expansão do Bela Vista, que se originou por meio de uma invasão, recentemente regularizada pelo PDOT, onde vivem aproximadamente oitocentas famílias. Conta com um centro de ensino fundamental e uma praça com vários equipamentos públicos, além de uma quadra poliesportiva em construção. A principal exigência dos moradores é a urbanização da expansão do Bela Vista (esgoto, asfalto, calçadas, iluminação pública e eletrificação das residências, essa última já iniciada). Outra grande expectativa dessa comunidade é a autorização para a emissão dos alvarás de construção, suspensa por conta da falta de projeto urbanístico (em fase de elaboração).
CENTRO: Essa região é uma das mais antigas da cidade, e, por conta disso, sofre as conseqüências da ocupação sem projeto adequado. Porém, nos últimos anos, foram feitos implementos objetivando a correção desses problemas como readequação viária, sinalização de trânsito e melhorias na rede de drenagem pluvial. A Paróquia N. Senhora Aparecida está situada nessa área, sendo que vários dos pioneiros de São Sebastião residem ali. Possui um centro de ensino fundamental (CAIC), a Feira Permanente, a Unidade Mista de Saúde, o Fórum, EMATER, Restaurante Comunitário (construído pelo governador Roriz), campo de grama sintética, complexo esportivo da Quadra 01, posto policial. A principal reivindicação dos moradores e comerciantes é a melhoria no sistema de esgoto, principalmente por conta das dificuldades nos períodos de chuvas. Existem problemas na rede de drenagem pluvial, oferta de estacionamentos e má qualidade do asfalto em algumas áreas.
SETOR TRADICIONAL: Assim como o Bairro Centro é também uma das mais antigas regiões da cidade e sofre com as mazelas do crescimento desordenado, como a falta de padronização dos lotes. Conta com um centro de ensino fundamental, unidades da CEB e CAESB. Os moradores dessa região sofrem com a carência da rede de drenagem pluvial, pois está em uma área baixa, principalmente, aqueles instalados nas ruas adjacentes à mata, sujeita ao acúmulo das águas da chuva. Mesmas reivindicações dos moradores do Centro.
JOÃO CÂNDIDO: Inicialmente, era considerada uma área de condomínio, agora, faz parte do núcleo urbano já consolidado de São Sebastião. Fica em uma região argilosa, e por isso, sofre com os problemas advindos da penetração da argila do asfalto. Além disso, foi ocupado em uma área com várias minas d’água, o que dificulta a manutenção das ruas. Não possui sistema de drenagem pluvial e em algumas chácaras não tem rede de água, esgoto e rede de energia elétrica. Os moradores também reivindicam um posto policial, uma escola e um posto de saúde na região.
VILA DO BOA: Uma das primeiras áreas a serem ocupadas em São Sebastião. Era considerada, inicialmente, como área rural, mas, com o advento do PDOT, passou a fazer parte da poligonal. Não possui projeto urbanístico e, por esse motivo, os moradores não podem construir. Recentemente foi executada obra de pavimentação em parte do bairro. Possui uma escola de educação infantil, unidades de saúde na família e quadra poliesportiva. Os moradores locais reivindicam a continuidade das obras de pavimentação, instalação da rede de esgoto, drenagem pluvial e posto policial.
SÃO BARTOLOMEU: Assim como o Residencial Oeste, possui Termo de Concessão de Uso e, com isso, é um bairro avançado do ponto de vista da regularização. Conta com toda a infra-estrutura, além de hospedar um dos equipamentos públicos mais importantes da cidade: a Vila Olímpica. Possui, além disso, um centro de ensino fundamental, a Delegacia, o Ginásio, o Skate Park e o Galpão de Múltiplas Funções. A principal reclamação dos moradores é acerca da demora da inauguração da Vila Olímpica, que segue a aspiração de toda comunidade da cidade. Além disso, a população local pede a instalação de um posto policial na região.
MORRO AZUL: Também foi uma das primeiras áreas a serem ocupadas na cidade. Conta com urbanização na maior parte do bairro, porém, falta intra-estrutura na Quadra 12 (recentemente incluída no PDOT). É uma região com grande potencial e problemas ambientais, por conta da vasta quantidade de nascentes. Muitas áreas do Bairro foram ocupadas próximas a essas minas d’água, e traz diversos problemas com os órgãos de proteção do meio ambiente. Também foi ocupado de forma desordenada, o que dificulta a construção de equipamentos públicos comunitários. As principais carências dessa comunidade são: melhorias no sistema de drenagem pluvial, construção de parques, kits malhação, posto policial e, principalmente, a urbanização da Quadra 12 do Morro Azul.
SÃO GABRIEL (Vila Vitória e Del Rey): Inicialmente, era considerada área de condomínios, mas o texto do PDOT incluiu a região como núcleo urbano de São Sebastião. Também não possui projeto urbanístico e carece de obras de infra-estrutura. O principal anseio dos moradores locais é a instalação da rede de energia elétrica (em andamento), da rede de esgoto e do asfalto.
RESIDENCIAL VITÓRIA: Foi iniciado com o parcelamento irregular do solo, mas foi incluída no PDOT como área passível de regularização. Não possui projeto urbanístico, porém, recentemente foi instalada a rede de energia elétrica e iluminação pública. Os moradores locais solicitam a imediata liberação das construções, a instalação da rede de esgoto e a pavimentação da região.
MORRO DA CRUZ: Considerada pela SEDUMA como área rural, possui lotes com mais de 01 hectare e lotes menores, por esse motivo deve respeitar a legislação pertinente. Porém, o PDOT reconhece como área urbana. Os moradores reivindicam a pavimentação de 1,8 km da principal Avenida da localidade, que conta com um grande fluxo de veículos durante todo o dia, além da autorização para as construções. Não possui projeto urbanístico.
ITAIPU: Inicialmente também fazia parte da região dos condomínios. Após o PDOT, passou a constar como núcleo urbano de São Sebastião. Não possui projeto urbanístico. Recentemente foi iniciado o processo de instalação da rede de água potável na região, antiga reivindicação dos moradores. A região fica um pouco distante do centro da cidade, com isso, carece de equipamentos públicos e policiamento constante. As principais reclamações dos moradores são: a instalação da rede de esgoto e continuidade da rede de água, regularização e autorização para a emissão do alvará de construção, iluminação pública, posto policial.
BONSUCESSO (Pró-DF): É a área de desenvolvimento econômico de São Sebastião. A única região eminentemente comercial. Recentemente foi totalmente urbanizada (asfalto, drenagem pluvial e meio-fio), além de ações que tornaram possível a emissão do Alvará de Funcionamento, suspenso há mais de sete anos. Porém, convive com um sério problema de regularização fundiária e invasões que complicam, muitas vezes, a continuidade das atividades comerciais. Os empresários locais reivindicam a imediata solução para o problema fundiário e a liberação das cartas-consultas entregues à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para a solução de diversos problemas, além da remoção dos moradores que invadiram a área. Apesar ter as obras de infra-estrutura praticamente concluídas, falta iluminação pública e equipamentos públicos comunitários.
SÃO FRANCISCO: O local conta com toda a infra-estrutura, com exceção da rede de drenagem pluvial, antiga reivindicação dos moradores. Possui ainda, um centro de ensino médio e um complexo de lazer com ginásio, parque infantil, kit malhação e campo de futebol de terra com dimensões oficiais, iluminado com holofotes de alto alcance. O principal anseio dos moradores do bairro São Francisco é a instalação da rede de drenagem pluvial e a ativação de um posto policial.
JARDINS MANGUEIRAL: Em fase de implantação.
Por: Alan Valim, Administrador Regional de São Sebastião.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Avenidas de São Sebastião são revitalizadas (05/08/2010 - 17:39)




A Administração Regional de São Sebastião iniciou, nesta semana, as obras de recapeamento das principais vias da cidade. As obras de recuperação das avenidas eram uma velha reivindicação da comunidade. Esta etapa de obras vai atender a Avenida Central do Morro Azul, Rua da Gameleira, Avenida São Sebastião (Entrada do Morro da Cruz até o bairro São José), Avenida Central do Bosque e a Rua da Escola no Bairro Vila Nova. A recuperação vai beneficiar toda a comunidade e, principalmente, os motoristas que reclamavam das más condições do asfalto desses locais.

Segundo o Administrador Alan Valim, o início das obras no mês de agosto é para preparar a cidade para o período chuvoso. Pois na época das chuvas os reparos do asfalto ficam mais difíceis. Estamos atendendo um anseio da comunidade, explicou. Ele lembra que é importante a comunidade ter paciência nesse período de obras. Pedimos a compreensão dos moradores para alguns transtornos que possam surgir como a interdição das vias enquanto as máquinas estiverem trabalhando, ressalta Alan.

O administrador destaca a necessidade de os moradores contribuírem respeitando a sinalização e não jogar água nas ruas durante o trabalho de recapeamento. Segundo ele, a água é um dos principais fatores que contribuem para a degradação do asfalto. “A água que escorre pode danificar o novo asfalto que acabou de ser colocado. Para garantir a qualidade do serviço, pedimos para que os moradores compreendam antes de passar com o carro ou jogar água no local”, alerta

Segundo Alan, todo o asfalto das vias será retirado e colocado uma nova massa asfaltica. Para levar mais qualidade para os moradores, a Administração já solicitou junto ao Departamento de Transito (Detran) , a implantação de quebra molas e faixa de pedestre nas vias recuperadas.

O trabalho de recuperação das vias é uma parceria entre a Administração Regional de São Sebastião e a Novacap.

Escola Rural de São Sebastião ganha quadra poliesportiva (19/08/2010 - 16:41)

Os estudantes da Escola Classe Cachoeirinha têm motivos de sobra para assistir as aulas de educação física. A Administração Regional de São Sebastião construiu a quadra poliesportiva do colégio. A quadra construída nas dependências da escola vai beneficiar não só os alunos, a ideia é que atenda também os moradores da comunidade rural.

A construção da quadra era uma velha reivindicação da comunidade escolar. Até então, os alunos praticavam as atividades físicas do currículo escolar no sol. E muitas vezes eram impedidas de praticar exercícios por conta da chuva.

O Administrador Regional de São Sebastião, Alan Valim ressaltou a importância da construção da quadra para a comunidade . “Essa é mais uma oportunidade de elevar a auto-estima dos alunos e moradores da área rural. Uma vez que os alunos terão, a parir de agora, um espaço adequado para a prática esportiva”, disse.

Segundo a diretora da escola, Maria Aparecida Santos, a escola atende 95 alunos e há muito a comunidade esperava pela a construção da quadra. “Era uma reivindicação de todos. A ideia é abrir as escola nos fins de semana para que os moradores dessa área rural aproveitarem a quadra”, disse.

A inauguração da quadra será amanhã, 20 de agosto, na área Rural Cachoeirinha.
Verônica Soares/ Ascom

Centro Educacional São Francisco ganha quadra de esporte coberta (16/09/2010 - 14:12)

Para os alunos e professores do Centro Educacional São Francisco, em São Sebastião, praticar atividades na quadra esportiva da escola é sempre um desafio. A escola inaugurada há um ano, não contava com cobertura da quadra destinada ao desenvolvimento das atividades físicas do currículo escolar. Para oferecer mais qualidade às aulas de educação física, a Administração Regional São Sebastião iniciou as obras de construção da cobertura da quadra.

Atualmente, além de atender as aulas do currículo escolar, a escola desenvolve mais de 40 projetos extracurriculares. A expectativa da diretora é que, com a construção da quadra, sejam desenvolvidas mais atividades no espaço. “Temos muitos projetos educacionais. A quadra vai nos ajudar a ampliar o número de atividades oferecidas”, explicou a diretora da unidade, Leísa Sasso.

Para o Administrador Regional, Alan Valim, a quadra coberta vai mudar o cenário da escola. Além disso, levar qualidade para as aulas de educação física. “Os moradores do Distrito Federal sofrem muito com a seca. É uma necessidade oferecer um espaço digno para os alunos desenvolverem as atividades. A construção da cobertura vai elevar a qualidade do ensino de educação física”, lembrou Alan.

A notícia da cobertura da quadra agradou principalmente os alunos, que muitas vezes são impedidos de praticarem as atividades físicas por conta do calor.

O estudante Denis Carvalho, 18 anos, recebeu com alegria a notícia da obras de construção da cobertura da quadra. “Será muito bom para todos. Sempre que começamos a jogar temos que parar porque o sol é muito forte. Com certeza vamos aproveitar ainda mais o espaço”, lembrou o aluno.

Para a coordenadora pedagógica, Juliana Chaves, a cobertura é uma importante conquista de toda comunidade escolar. “Temos outros projetos na escola. Tanto os alunos como os professores sofrem com a exposição ao sol”, disse.

Verônica Soares/ Ascom